Resenha crítica: Morte e Vida Severina.

Morte e Vida Severina narra a viagem de Severino; um retirante do sertão que insatisfeito com as dificuldades de sua terra, segue em direção ao Recife na procura de melhores condições de vida.

O autor João Cabral de Melo Neto constrói em sua obra uma ligação da vida e morte. A vida cansativa e desgastante, e a morte ocasionada pelos problemas sociais como fome, velhice rápida e pobreza, características presentes na vida de moradores do sertão que geralmente têm em comum o nome Severino.

O retirante cansado desses problemas, em uma tentativa de se prevenir da morte e ir em direção a um seguro vida, começa uma jornada à procura de novas expectativas seguindo o curso do Rio Capibaribe e indo em direção ao Recife. Ele encontra em seu caminho dois homens carregando um defunto, e vivencia mais uma vez a triste consequência de uma vida difícil no sertão.

Em seu trajeto, Severino se depara com a morte diversas vezes, notando que as dificuldades não tinham como tendência diminuir. Isso é confirmado com sua chegada em Recife, quando se depara com problemas parecidos de sua terra. Porém, em certo momento vivencia um nascimento. A criança nascia em meio a uma vida pobre, uma vida Severina, mas que mesmo assim deveria ser vivida.

A obra criada entre 1954 e 1955, reflete situações da atualidade em que pessoas a procura de uma vida melhor saem do sertão e vão para a cidade grande, nem sempre conseguindo o esperado, continuando assim em uma vida severa, uma vida de Severinos.

Aluna: Thalita Maria

Turma: G-2

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